NESTE NATAL TENHA RARAS E DOCES LEITURAS...


O MAEDS ofereçe uma caixa de bombons na compra de um livro.
Para consultar as nossas publicações consulte o nosso site:

Conferência "O Homem e o Mar. Da Pré-história à Época Romana no Litoral Alentejano"


O MAEDS participa na Comissão de Honra e através da conferência proferida pelo Dr. Carlos Tavares da Silva "O Homem e o Mar. Da Pré-história à Época Romana no Litoral Alentejano", no 4º Encontro de História do Alentejo Litoral, iniciativa do Centro Cultural Emmerico Nunes. Sines, 26 e 27 de Novembro.

Para mais informação consulte:
http://ccemmericonunes.blogspot.com/

CARTA BRANCA no MAEDS, uma cidadania activa. VENHA PARTICIPAR!!

Um conjunto de produtores culturais vai estar no MAEDS, no próximo Sábado (17h00-19h00), a desenvolver uma experiência de interpretação do espaço museal. Dê também a sua contribuição. HÁ LUGAR PARA TODOS. Entrada gratuita.

Aqui ficam as intervenções já agendadas:


ACÁCIO CAINETE, residente em Setúbal, reformado, mas continuando a trabalhar, dedica muito do seu tempo às Artes Plásticas. Tem exposto em diversas cidades de Portugal e na Galiza.
Apresenta: “A máquina”- Pintura/Instalação integrando uma peça do museu. Recria uma profissão antigamente muito considerada e personalizada e actualmente muito industrializada e de produção em série.

ALEXANDRE MURTINHEIRA, nasceu em 1959, em Gouveia. Nesse mesmo ano, veio para Setúbal, pelo que se considera absolutamente setubalense. Desde cedo revelou um gosto especial pelas artes, nomeadamente a música, a pintura e a fotografia. Mas é como performer que se realiza totalmente. É nessa qualidade que melhor transmite a sua sensibilidade para intervir como artista. O humor e a ironia são as suas principais armas de arremesso. Nas suas performances, que incidem principalmente numa desconstrução do discurso socialmente correcto, ele encontra a forma exacta de intervenção como crítico social. É esse o tom da sua intervenção na performance “Carta-Branca”.

ANA FÉRIAS, nasceu e vive em Setúbal. Fez a sua formação em Artes Plásticas na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha. Tem desenvolvido actividade na área da animação cultural no MAEDS. Participou em diversas exposições colectivas.
Apresenta: “ Desenhar a passagem do tempo, na espessura das suas camadas”. O solo é composto por diversas camadas, como se fosse um grande bolo. Em uma escavação arqueológica, cada uma destas camadas contém um recheio, um recheio misterioso e fascinante; partindo de artefactos arqueológicos expostos no MAEDS, descobriremos e criaremos através do desenho em transparências novas leituras e interpretações para esses artefactos.

ANTÓNIO MARRACHINHOreside e trabalha em Lisboa. Aprendiz de arte scriptográfica.
Apresenta dois projectos de trabalho em co-autoria com o público:
“Re-escrita”. Prosa em prosa, na variante interrogativa, interpretativa e reinterpretativa da invenção da escrita antes da escrita. Interpelação ao mundo na pessoa dos visitantes/convidados do MAEDS e admiradores da história em geral e antes da história em especial bem como dos seus obreiros.
“A coluna de deus”. Compoesia. Prolegómenos arqueológicos para uma Poesia comparticipada.

ANA MARTA PEREIRA, natural de Alverca do Ribatejo, nasceu no ano de 1989. Frequentou o curso geral de Artes Visuais, no Externato João Alberto Faria em Arruda dos Vinhos. Licenciou-se em Escultura, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e actualmente frequenta o Mestrado de Escultura na mesma instituição.
Apresenta: “Dar de beber à sede”,  uma peça inspirada nas antigas bilhas de água e nos cochos tão típicos da etnografia alentejana. Antigamente para os trabalhos no campo, eram levados a bilha de água e o cocho de onde todos bebiam.
Hoje a sua proposta é dar novamente uso a esses objectos, mostrar que afinal eles ainda têm uma função e que não precisam de ser trocados por objectos industriais. Através de um acto performativo do espectador, em que cada visitante é convidado a levar um cocho com água até ao local de exposição e “dar de beber” à peça, esta deixará de ser uma simples peça de museu  vista através de uma redoma e passará a ser uma obra de arte que “bebe vida”, graças à relação próxima que tem com o espectador.

EDUARDO CARQUEIJEIROreside e trabalha actualmente em Setúbal. Considera-se um cidadão da Europa mas sobretudo deste planeta maltratado chamado Terra. Tem exposto em Portugal e no estrangeiro.
Apresenta:  “O mundo de amanhã”. Instalação e pintura com objectos, na sala arqueológica. Recriação do conceito mental e físico de colecção e de conjunto enquanto representação de uma época… passada, presente ou futura.
O museu é uma doca”. Pintura. Reinterpretação da ideia de sala expositiva, tirando partido do espólio marítimo exposto e pedindo ao publico a sua colaboração.

GRACIETE LANÇA, residente em Setúbal. Médica aposentada.
Apresenta: “ Com trapos, rendas e tintas” onde recria os trabalhos manuais "femininos", que as “raparigas de outrora” eram obrigadas a aprender…

FILIPA SILVEIRA,  nasceu a 15 de Setembro de 1978, em Oeiras. Desde 1998 expõe regularmente em exposições colectivas, tendo já exposto em Itália, Brasil, China. Está representada em alguns museus como Jiuxian - China, Centro Cultural de Ílhavo, e em algumas colecções particulares.
Actualmente frequenta o Mestrado de Anatomia Artistica, na F.B.A.U.L.
 Apresenta: - “Cartas a Setúbal”- Neste projecto propõe-se produzir  cartas, envelopes em A4 feitos com jornal, pintados de branco com desenhos e escritos seus e as pessoas que se aproximarem poderão levar consigo o envelope, um envelope para cada pessoa e ficar com uma recordação, uma carta a Setúbal ou de Setúbal.
“Tela” - desenho ao vivo uma grande estela na sala arqueológica, invocando os nossos antepassados e onde se as pessoas quiserem poderão acrescentar algo...

NUNO DAVID, vive e trabalha em Setúbal. Tem exposto com regularidade trabalhos de pintura, sobretudo aguarela e desenho.
Apresenta: “A moldura”...desenhos de… quem quiser aproveitar. Também a fotografia vai ser uma realidade.

ROSA NUNES (Antónia Rosa Coelho Soares), nasceu no Torrão, em 1955. Integrou a equipa fundadora do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal (MAEDS), em 1974, onde permanece como arqueóloga, dedicando-se a estudos sobre a Época Romana. Possui licenciatura em Sociologia e pós-graduação em Museologia. Fez formação na APAF (Associação Portuguesa de Arte Fotográfica), participando em workshops e no respectivo curso profissional. No domínio da Fotografia, instalação e vídeo tem exposto regularmente desde 2006, através de exposições quer colectivas quer individuais.
Apresenta: “Objectos: Casa Nova Vida Nova”  a nova vida dos objectos em contexto museal. O suporte será constituído por fotografias de cerâmicas e reconstituições da olaria pré-histórica da Ponta da Passadeira. As imagens serão projectadas.

SALVADOR PERESnasceu em Setúbal, em 1954. Não tem heróis, nem modelos, nem referências. Não segue ninguém, nem se identifica com religiões, ideologias, seitas e outras invenções humanas criadas para tentar explicar o inexplicável ou condicionar e regular a natureza e o pensamento humanos. Mas assume a democracia como a única via possível para viver aceitavelmente em sociedade. Arroga-se da sua natureza única e irrepetível, assumindo-se como um ser feliz e realizado, mesmo sabendo-se absolutamente irrelevante no contexto do cosmos. Não crê em deuses: nem celestes nem terrenos. Tem uma boa relação com a vida, mesmo acreditando que ela se resume ao espaço exacto que medeia entre o nascimento e a morte. Para lá disso, não espera nada. Considera a música e a literatura como as artes supremas do Homem. Escreve e faz música porque é essa a melhor forma que encontrou para expressar a alegria do seu encontro com o mundo e com as pessoas.
Na performance "Carta-Branca" assume a postura de que mais gosta: a de presença-ausência, num diálogo, mais invisível que visível, com o performer Alexandre Murtinheira.

SARA LOUREIRO (Salou), natural do Montijo, reside actualmente em Palmela. É Mestre em Ciências da Educação e professora de profissão. Sem formação académica na área das artes, vai burilando arestas e construindo conhecimento através da realização de workshops com artistas conceituados. Dedica-se às artes plásticas num exercício de libertação e de (re)descoberta. Expõe os seus trabalhos com alguma regularidade.
Apresenta: “Liberdade, quem te demora?” Colagem e colagens. Pintura sobre madeira. Tendo como ponto de partida as gaiolas existentes numa das salas do museu, incita à libertação, propõe voos, desafia para um exercício de escrita criativa, como que relembrando que sem a vivência da liberdade nenhum ser vivo existe completamente.

Organização: SYNAPSIS/MAEDS.